Neve...

Meus queridos leitores, amigos, familiares, sejam lá o que forem e que não vivam em Aveiro…

Depois de uns dias de frio intenso, lá fui eu à ‘neve’… tal como as minhas colegas de tabalho...mas não utilizei biquini, nem andei a rebolar-me por lá...aquilo é muito frio...

confiram na imagem…


Serra da Estrela?....hummm… não me parece…

Isto existe apenas a uns meros 47 Km do centro de Aveiro na Serra do Arestal... em Sever do Vouga!!! A foto foi tirada no dia 01.12.2008, no ponto A do mapa ai em baixo…


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Cada vez acho mais que tenho uma sorte danada em viver numa das cidades mais privilegiadas do País… não preciso de muitos Kms para ter praia, uma área lagunar enorme, as grandes cidades Portuguesas a menos de duas horas de distância, Espanha á mesma distância, campo, rio, e agora Serras nevadas a uns 40 minutos da porta de casa…

É ou não é uma cidade fantástica para se viver?

300 ... e mais uns 7000 de que ninguém se lembra...

Alguém conhece a historia do Rei Leónidas de Esparta e da batalha travada em Termópilas (ou em pilas quentes para muitos incultos!!ok… este comentário era desnecessário) durante a II Guerra Médica (sim, leram bem, ‘Médica’ porque os médicos da altura queriam ganhar mais uns trocos a brincarem aos gladiadores... acham??? Bem…) em 480 A.C.

Não sei se perceberam o que se disse no parágrafo acima, com tantos comentários, mas o que pretendia perguntar era apenas se alguém conhecia história do Rei Leónidas de Esparta e da batalha travada em Termópilas durante a II Guerra Médica em 480 A.C.

A propósito, chamam-se Guerras Médicas porque se travaram entre os povos gregos e os Medo-persas que se pronuncia médo-persas, dai os ‘médicos’…

Bom, essa batalha em particular é uma das mais estudadas na história dos confrontos bélicos e não só… a verdade é que em termos militares é um dos melhores exemplos de estratégia, o que, por si só, pouco significaria em termos históricos gerais se não fosse o enquadramento deste brilhantismo estratega no estudo da sociedade espartana…

E aqui sim, no estudo dessa sociedade, é que reside o verdadeiro busílis da questão…

O racionalismo aplicado num conceito social totalmente militarista levou a que fossem tomadas atitudes completamente aberrantes, como foi a utilização da eugenia a um nível bastante macabro, pelo menos aos olhos dos conceitos actuais de ética e moral… e digo actuais porque poderão vir a ser alterados futuramente, como aliás a história nos demonstra com os seus ciclos temporais…

No entanto, e apesar de tudo, esta sociedade era incrivelmente equilibrada, mesmo tendo em conta, curiosamente, que todas as suas baterias de regras e leis associadas ao estilo militarista e disciplinador foram originadas, segundo algumas correntes de pensamento, no facto de se ter atingido em certa altura uma sobrepopulação aliada a uma elevada escassez de terra… algo que foi observado em vários lugares e consecutivamente ao longo da História, e que certamente se irá continuar a observar no futuro.

Proponho uma ‘visita’ a esta parte da História da humanidade para quem se interessar por conhecer um pouco da natureza humana… em 2500 anos de História, teremos mudado assim tanto?...

Não esqueçam que só há uns 10/15.000 anos é que apareceu a agricultura e que nos começamos a reunir em grandes bandos, cardumes ou varas (para outros, aldeamentos, e cidades …civilizações…) e, no entanto, o Homo Sapiens (aquilo que somos agora em termos de espécie) tem cerca de 130.000 / 200.000 anos.

120.000 anos a evoluirmos biologicamente num determinado sentido, com regras e comportamentos filogenéticos próprios, que certamente não se alteraram muito em 10.000 anos… menos de 10% do tempo de existência da nossa espécie tal como a conhecemos agora…

Para mim, e claro, não passa de uma opinião pessoal,no geral, não deixamos de continuar a ser uns tipos pré-históricos, apenas agora, com a faculdade de ir ao espaço, de lançar umas nukes uns para cima dos outros e de irmos ao supermercado comprar comida enlatada em vez de estoirarmos as calorias à caça, esquecendo-nos que o corpo acumula gorduras quando existe alimento em excesso, como, aliás, sempre o fez desde há milénios a esta parte... mesmo que não nos pareça excesso uns hambúrgueres e umas batatinhas frita á maneira...

Aliás… por alguma razão as sociedades humanas, dentro de si mesmas, ainda se dispõem da mesma maneira que um bando de chimpanzés se dispõe… alfas, e por ai fora… só mudou o aspecto da coisa, dos músculos para o dinheiro… a base está lá na mesma, o gene egoista e a utilização de politica (interesses, lobbies, conflitos) para se alcançar o topo da pirâmide…

Bom…para quem se quiser divertir pouco com a Batalha das 'Termó...pilas'(não resisto esta analogia!!), aconselho o visionamento de um filminho super interessante e com montes de acção, que retrata de uma forma um bocado fantasiosa, mas não muito longe da verdade histórica, os referidos eventos daqueles dias de 480 A.C. (velhos tempos!)… ah, e onde podem também ver este nosso conhecido actor de novelas brasileiras, que as mulheres portuguesas muito admiram, transformar-se em Xerxes com 3 metros de altura, careca e com uma voz á Zeus… uiii...

aahammm...os abdominais dos tipos (os das capas vermelhas!!) foram baseados nos meus...só como nota final...

People we know

Amigos, conhecidos, familiares, todas essas pessoas que nos atravessam pela frente em algum momento da nossa vida e que em maior ou menor escala acabam por influenciar essa mesma vida…

Amigos de infância que se mantêm durante todo o tempo sempre presentes, namoradas(os) com os efeitos virtuosos e negativos que as diversas experiencias nos trazem, familiares cujo contacto algumas vezes mantemos apenas por serem familiares… e amigos verdadeiramente íntimos, daqueles que nos ficam a conhecer em toda a nossa essência e que aparecem apenas 1 ou 2 vezes nas décadas da nossa existência…

Uma auto-análise sobre esse aspecto determina o quanto somos ou não felizardos em termos encontrado determinadas pessoas.

Considero que uma pessoa afortunada, sobre o aspecto das relações inter-pessoais, é uma pessoa que consegue gerir com diplomacia todos os seus ‘encontros’.

Mas essencialmente nos considero ditosos, quando encontramos pelo menos uma vez na vida alguém, normalmente numa fase adulta, a quem ao darmo-nos a conhecer de uma forma totalmente aberta, acaba por nos compreender muito perto da perfeição.

E nem sempre essa pessoa é de família, fisicamente íntima, ou nos conhece desde infância. Algumas vezes são pessoas que por um conjunto de circunstâncias muitas vezes estranhas, entram no nosso path e acabam por ser realmente conhecedoras do nosso íntimo mais profundo, influenciando-nos também de uma forma bastante profunda.

De qualquer forma é bastante curiosa a maneira como me parece linear retratarmos a nossa posição e o nosso equilíbrio social apenas através das pessoas da nossa envolvência…

A diversidade de pessoas com quem nos relacionamos indica a pessoa que somos… a cultura e o conhecimento não advéem apenas dos livros e de outros suportes inanimados, mas em grande escala dum conhecimento profundo do mundo social que nos rodeia e que, por si, irá englobar e contextualizar os restantes conhecimentos que possuímos.

Bom, mas esta conversa marada apenas serve para dizer uma coisa: eu considero-me um tipo com muita sorte por ter conhecido as pessoas que até agora entraram na minha vida. Todas elas me proporcionaram, em menor ou maior escala, positivamente ou negativamente, um acumular de conhecimentos e experiências que me tornaram em alguém melhor. Espero que todas essas pessoas, e em particular uma ou outra (que sabe/m bem quem é/são), se mantenha/m por perto pois sei que ainda vou aprender muito com a/s sua/s presença/s. …E quem leu este paragrafo que tire as elações que entender dos plurais ou singulares ‘/’… :)

Num efeito negativo normal de vivermos in society acabamos sempre por encontrar alguém com alguns problemas de convivência social e que por vezes nos perseguem toda a vida…senão reparem…