terça-feira, 6 de dezembro de 2011

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Escape...

to escape from the city... to escape from the days... to escape from people... to escape from life... to escape...


to full experience listen with headphones and close your eyes...

sábado, 5 de novembro de 2011

Bats...

Em tempos de Halloween, deixo-vos hoje com uma história de...morcegos!!

Há uns anos atrás, num inicio de noite de final de Verão, estava a jantar com alguns amigos num dos restaurantes de culto de Aveiro – A Pizzarte – quando de repente entra pela porta um convidado indesejado… um pequeno animal voador que muito provavelmente se desorientou quando perseguia um dos milhões de insectos que pululavam o crepúsculo daquele dia… era um pequeno morcego.

O pobre ser, ao entrar na sala iluminada cheia de pessoas e música ambiente, logo entrou em pânico batendo com uma frequência exasperante nas enormes vidraças das janelas do restaurante ao tentar escapar para o seu mundo breu, caindo, por fim, no chão, de extenuação.

Entretanto, uma grande parte das pessoas presentes, à semelhança do desgraçado morcego, entrou em pânico, fundamentalmente  pelos receios que educacionalmente nos são inspirados desde crianças no que diz respeito a esta espécie vinculada culturalmente ao “mal”… o que não poderia estar mais errado! 

Aquele pequeno animal acabou por ter sorte por eu estar ali naquele dia. Com alguma dificuldade acabei por evitar a morte do bicho, tentando explicar com alguma firmeza que não se iria agarrar ao couro cabeludo das senhoras e arranca-lo, nem iria morder os olhos ou chupar o sangue de ninguém, nem trazer azar para quem ali estava. Com algum cuidado atirei um casaco para cimo do bicho e libertei-o na rua…

Nessa altura desconhecia completamente que é estritamente proibido por Lei matar um morcego, magoa-lo, ou mesmo retira-lo do seu local de repouso sem a devida autorização do ICNB (Instituto da Conservação da Natureza e Biodiversidade).  E Portugal, através do Decreto-Lei n.º 31/95, de 18 de Agosto, à luz das convenções de Berna e de Bona, acordou assim proteger TODAS as espécies deste mamífero residentes no país.

Apesar do desconhecimento da Lei, nunca me passaria pela cabeça magoar ou matar aquele bicho, até porque, desde criança – ao contrário de muita gente – que tenho uma particular admiração por estes pequenos animais que chegam a viver 30 anos e utilizam um dos sistemas de orientação mais fenomenais que se conhecem: - a ecolocalização, a qual, por mais extraordinário que pareça, alguns seres humanos invisuais começaram a treinar para uso no seu dia a dia, inspirados neste pequeno ser... espantados? Também eu fiquei quando vi um cego a andar de bicicleta a emitir clicks com a língua e a passar, sem bater, entre carros estacionados lado a lado e por portas e portões... 

Na sua grande maioria encontram-se em vias de extinção (os morcegos!) e o seu desaparecimento seria extremamente nocivo devido ao desequilíbrio que iria provocar nos ecossistemas, já que cada animal destes consome por noite mais de metade do seu peso em insectos, o que se traduz por noite, em todo o território português, em dezenas de toneladas e, por ano, em vários milhares de toneladas de insectos ... e quando falo em insectos, falo em todo o tipo de insectos, voadores e rastejantes...  

E a eficiência ‘insecticida’ destes animais é tão elevada e conhecida há tanto tempo que, em duas das mais antigas bibliotecas de Portugal – A Biblioteca Joanina da Universidade de Coimbra e a do Palácio de Mafra – existem colónias de morcegos instaladas nos seus interiores há mais de 200 anos. Durante a noite fazem um trabalho de luxo com a limpeza de traças e outros bichinhos que poderiam danificar os livros seculares. É ou não é extraordinário?

Por isso, seria de todo interessante que as mentalidades fossem alteradas relativamente a este animal que, ao contrário do que se julga, não transmite doenças terríveis, nem é demoníaco.

Deixo o link para o Guia de Apoio a Situações de Coabitação  e Exclusão de Morcegos em Edifícios do ICNB, que transmite instruções de como lidar com estes animais de grande importância para os nossos ecossistemas naturais e, urbanos.  Analisem os anexos deste guia que ensina a construir ‘lares’ nos nossos lares para estes animais, sem que eles nos importunem.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

November first…



O dia-a-dia torna-se, em determinadas circunstâncias, muito enfadonho.

Verdade seja dita que os meus últimos tempos têm sido de imensa introspecção, o que, por definição, no meu caso, significa apenas uma coisa: - Ando aborrecido…

Sou, julgo eu, por definição também, um gajo insatisfeito. Só funciono se estiver em constante ‘procura’, pelo menos é o que sinto. Na verdade, o velho ditado – “Parar é morrer”, aplica-se que nem uma luva à minha personalidade. E neste momento, parei, e, pior, não descortino um novo ponto de ‘arranque’.

Nada se move à minha volta e, aparentemente, a inércia é suficiente para que nada se volte a mover nos próximos tempos… revolução! Preciso de uma revolução! Caos!

Fui ver o último filme de Woody Allan há uns dias atrás, Midnigth in Paris, onde, mais uma vez Woody coloca a velha questão dos rumos de vida que escolhemos… bom… acontece que os filmes de Woody Allan têm-me causado uns efeitos “estranhos”!?… estranhos, talvez para os trendies … para mim nada tem de estranhos, são antes alertas, cliks de aviso de que estou a entrar num total processo de desindividuação de personalidade, tal como Leon Festinger o descreveu … sendo este processo ainda mais grave, por me situar diariamente entre pessoas com ideais antagónicos…

E isso é algo que não pretendo, abomino a ideia e, se tal continuar a verificar-se, as coisas vão ter de mudar…salto para 'outro universo', disso tenho a certeza.

domingo, 23 de outubro de 2011

MY MIND IS FUCKED UP !!!

I’ve got a wild flower in my life...

I try avoid see it... I just ignore it... I can’t decide...

Nevertheless, she blooms in my brain every day hours like raindrops hitting a rock...

...I can´t get her out of my head... but, you know what? I really don’t want to take it out!...

...so... let's go fucking forward!!!... let's Rock!!!

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

A Lua...



       Hoje, no carro, depois de um fim de tarde como poucos de que me lembro em Outubro, voltava para casa na companhia da Lua ao som desta música…

    ...já não me lembrava de como certas composições podem ter um efeito libertador, de nos ajudar a fugir desta miserabilista realidade e de nos transportarem para uma dimensão paralela…


  ... apetecia-me consumir em cinzas levadas pelo vento ou outra qualquer força, que se materializariam numa outra realidade, num outro lugar onde poderia voltar a ser o miúdo livre e sonhador que sempre julguei ser…

   ... aquele lugar longínquo onde ninguém mora, onde ninguém nos incomoda, mas de onde podemos observar este mundo desvirtuado de sentido para nos lembrarmos sempre da nossa origem…

   ... não ia sozinho… levava-te comigo.



sexta-feira, 7 de outubro de 2011

People We Know… Third Chapter


Descobri com o passar do tempo que sou um tipo um pouco dessocializado… não sei se será bem esse o termo, diria mais que sinto-me muito bem na figura de um lonely wolf

E se já tinha de certa maneira consolidado esse auto-conceito baseando-me em anos recentes, agora tenho-o como um facto totalmente adquirido.

Na verdade, posso até dizer que é consequência directa da extenuante convivência com as mais variadas pessoas nas mais variadas rotinas. Confesso que poderei ter construído uma existência extremamente individualizada, fruto talvez da inadaptação aos estereótipos sociais… mas até que ponto é que me poderei auto-punir por isso? E este tipo de personalidade será mesmo um ‘defeito’, ou será na verdade uma grande virtude?

Se por um lado a cada dia que passa fico cada vez mais indignado com a tamanha estupidez e irracionalidade das diferentes pessoas perante os diferentes problemas e situações do dia-a-dia, por outro lado, fico overwhelm perante a grandiosidade dos meus verdadeiros amigos que, apesar de tudo e como qualquer outra pessoa, possuem as mais variadas vicissitudes.

São muito poucos, aliás, contam-se pelos dedos das mãos, mas essas são ‘aquelas pessoas’ que nos servem de inspiração por nos terem marcado de uma forma verdadeiramente positiva e, no meu caso, fazerem de mim quem sou, independentemente de estarem ou não presentes actualmente nas minhas rotinas…

Dos anos 70 poucas memórias tenho, mas dos 80 ficaram o JNG, o FA, o GEE e claro a LEE (que foi de quem surgiu esta incrível ideia de vos designar por iniciais); dos 90 a PA e dos 90 transitando para o corrente século, o AM e a SJ que, pela distância e outras 'estranhas' questões, deixaram de estar presentes fisicamente.

Actualmente, partilhando alguns dos meus momentos está a MK que,  por sua vez, vem já desde os 80 e, muito dos meus momentos, o PB que atravessa transversalmente os 70, os 80, os 90, os 2000 e quem sabe todos os restantes…

Finalmente, last but (truly!) not least, a MFG (o 'F' é só para te provocar) que surgiu nos 90, mas que já só no inicio da última década, após muita turbulência e controvérsia, se tornou em quem é actualmente…

Sempre que penso nos momentos que estas ‘iníciais’ e eu partilh(á)amos, I’m overcome perante o que vocês são, porque, no fundo, eu tenho um pouco de cada um, e agradeço-vos por deixarem este lonely wolf partilhar convosco este bocadinho de tempo e espaço a que chamamos “Vida”…

Dixi



sábado, 1 de outubro de 2011

People We Know... Second Chapter



Em Dezembro de 2008, praticamente no inicio deste blog, editei um pequeno post denomindado ‘People We Know’.

Nessa altura, comentava o quanto as pessoas que se cruzavam pela nossa vida nos influenciavam…

Bom, quase 3 anos depois – (sim já passaram 3 anos!), sublinho a ideia novamente.

E qual o porquê de fazer uma retroversão ao tema? – Simplesmente porque nestes 3 últimos anos reforcei a noção do quão verdade isso é.

Dando um exemplo… negativo:

- Estou a tentar escrever isto há pelo menos 20 minutos... sinto-me enferrujado sem um pensamento fluente e sem a capacidade de escrever também fluentemente como era meu hábito.
A que se deve isso? Provavelmente a inúmeros factores, mas certamente a um evento de extrema relevância…

Profissionalmente ocorreu uma alteração que me impede actualmente de ter ‘livre arbítrio profissional’. Se antes tinha uma considerável autonomia na tomada das decisões do meu foro que implicavam um conhecimento profundo de Leis, Regulamentos e de outras matérias técnicas; e, também, de uma capacidade sempre presente em dar respostas diversas podendo inclusivamente explanar sugestões de alterações a determinadas situações institucionalizadas; actualmente isso não me é permitido. Não por uma eventual incapacidade minha surgida do nada, mas por inseguranças e incapacidades de outro.

Neste caso, uma única pessoa consegue criar, no meu caso, uma castração intelectual da qual tenho inúmeras dificuldades em escapar, pelo simples facto de partilharmos 7 horas diárias fechados num local…

Mas nem tudo são más experiências...





quarta-feira, 28 de setembro de 2011

sábado, 17 de setembro de 2011

sábado, 18 de junho de 2011





...We are meaningless before the immensity of what surrounds us... será necessário agir continuamente como mindless beings?

...our life are a time lapse in the life of a Universe... remember this whenever you have a problem to solve.

Science Fiction or Reality?...

This is the world we live... until when?...



... a mirror by 'Broken Social Scene'...

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Life in a Day...



Hoje volto ao blog para divulgar um dos mais interessantes projectos sociais ao nível planetário de que tenho memória.


Ridley Scott, Kevin MacDonald, a National Geographic e o YouTube associam-se para criar, em conjunto com pessoas comuns, um documentário sobre a vida Humana no Planeta Terra… a vida num dia, vista por quem vive neste planeta.

O dia 24 de Julho de 2010 foi documentado em filme por indivíduos de todos os cantos deste mundo, criando-se assim uma perspectiva única de um mosaico da vida Humana num dia no nosso planeta.

Life in a Day é a 1ª visualização integral de toda uma sociedade global num determinado momento de 24 horas… o dia 24 de Julho de 2010.

Não percam o documentário, pois certamente não se irão arrepender.



domingo, 22 de maio de 2011

Trip...

Nem sempre é fácil colocar sobre o teclado os pensamentos, as emoções, ou outras quaisquer coisas que nos passam cá por dentro.

A realidade é que nem sempre é fácil sequer distinguirmos internamente que coisas são essas…  se emoções, se pensamentos, utopias, ou se não passam apenas de normais reacções bioquímicas causadas por um ou outro momentâneo desequilíbrio.

Por muito que procure, por muito que leia, por muito que matute, sinto-me derrotado perante uma simples questão:  - O que raio estamos aqui a fazer?

Claro que atrás desta questão existem inúmeras outras, mas essencialmente a problemática está em perceber qual a razão da matéria se reorganizar em entidades pensantes ao ponto de se questionar sobre si mesma.

Já repararam na nossa insignificância? Em como os nossos problemas diários são realmente fúteis perante a grandiosidade do que nos rodeia?

Certamente já fizeram grandes viagens de carro, eu pessoalmente já fiz 7000 Km em 10 dias, mas o mais engraçado é que podemos utilizar o exemplo da viagem de carro para demonstrar a exiguidade do estrato, da pequena camada de ‘verniz’ em que vivemos… e como é tão fácil que ela quebre.

Uma ida a Lisboa, por exemplo, não custa nada, são quê? Umas duas horas de carro? De Aveiro a Lisboa, 250Km. Imaginem que conseguiam conduzir o vosso carro, não 250Km, mas apenas uns 70Km, 40 minutos  apenas,  na vertical em ambas as direcções… para baixo chegariam à  descontinuidade de Mohorovičić o local de fronteira entre a crosta terrestre e o inicio do manto terrestre, local de temperaturas abrasadoras… para cima, chegariam ao inicio da termosfera e ao vácuo do espaço… em ambas as direcções encontraríamos zonas onde a nossa existência seria impossível…

Na verdade, e considerando as temperaturas, as pressões e a composição atmosférica, bastaria percorrer  10Km em ambas as direcções para ser literalmente impossível sobrevivermos apenas com um carro a servir de suporte básico de vida…

10 Km? Isso é ir às praias, ou ir a Albergaria-a-Velha… isso faço eu sem esforço de bicicleta.

Compreendem como é estranha a nossa existência?... 

E as perguntas seguintes terão sempre de ser: 
- Que problemas? Mas nós temos algum tipo de problema que seja significativo?

A vida que vivemos é vã, a não ser para nós próprios, disso tenho a certeza. Vivemos num Universo com 20km de largura e encontramos a toda a hora problemas ridículos com que nos preocuparmos. For God’s sake!

Eu estou aqui hoje e agora, mas poderei de repente simplesmente desaparecer no momento seguinte, e como tal vou tentar aproveitar os momentos que me deram oportunidade de usufruir neste pequeno estrato do Universo, de preferência com aqueles de quem gosto e me conhecem.  

Por isso peço:  - Please! Try don’t bore me with your meaningless problems!!! 



terça-feira, 17 de maio de 2011

Agências de Rating...

Estas histórias de "Teoria da Conspiração" podem ser perigosas e encaminhar a nossa linha de pensamento em direcções erradas...

Mas convenhamos, quem já não percebeu o que se diz ai em baixo no video?...

...e de repente surgem-me inúmeras questões...

Será 'Teoria' ou a 'Realidade'? Não se terá colocado demasiado poder nas mãos de quem não o deveria ter?... tendo em conta os últimos 5 anos, onde é que o 'Capitalismo' é melhor que o 'Marxismo', ou que outra qualquer corrente social e de pensamento?... e onde está a Democracia?... para que serve votar para a formação de um governo que é dominado pelo sistema financeiro?... Afinal quem tem poder de mudar as coisas?...



O que ainda me deixa perplexo ao fim de 40 anos de vida, é o facto de continuar a não perceber a irracionalidade Humana, que mais não é do que os mesmos comportamentos simíescos de qualquer um dos nossos 'primos'directos, toldados apenas por um maior nível tecnológico. De um ponto de vista social, aquilo que já me era difícil, está a tornar-se cada vez mais blurry... começo a não conseguir distinguir qualquer diferença entre nós e um grupo de chimpazés...

sexta-feira, 29 de abril de 2011

28 de Abril de 2011...Juros da dívida Portuguesa acima dos 12%...


... Uma pequena entrada, apenas para registar o dia em que os Juros da dívida Portuguesa ultrapassaram os 12% a 2 anos e a 5 anos... na próxima 4ª feira será necessário um novo pedido de financiamento nos mercados, já que ainda não existe a possibilidade de empréstimo por parte do FMI ou da Comunidade Europeia uma vez que ainda se está a estudar o processo Português...

...Não sei porquê, mas tenho um dedinho que me está a dizer que depois de 4ªfeira os juros irão baixar... vamos aguardar...

sábado, 2 de abril de 2011

Arrozinho de Lampreia....


Hoje vou-vos falar de uma das maiores ‘iguarias’ aqui da zona do Baixo Vouga… Arroz de lampreia.

Estamos na altura em que este peixinho lindo sobe os rios para desovar a montante como todos os anos acontece… e como todos os anos, existe uma miríade de pessoas que congemina em grupo para se juntarem num grande festim diurno (almoço) ou nocturno (jantar) de forma a empanturrarem-se de lampreias em arroz embebido no seu sangue… só de ouvir já arrepia…

Quase ao preço do ouro, pescadores por toda a parte, muitas vezes ilegalmente – a maioria das vezes para ser honesto – apanham estes bichos para os atirarem para a panela que irá alimentar os tais convivas…

Acontece que, neste preciso momento, estou numa sala ao lado de uma cozinha onde isso está a acontecer… estão pessoas ali ao lado a apreciar um fantástico (para eles) arroz de lampreia…

...eu fiquei-me por uma Pizza...

Pois digo-vos… eu estou deste lado por 4 razões específicas:

- Detesto sangue de animais coagulado em cozeduras, seja ele em arroz ou onde quer que seja, e nunca percebi qual o prazer de comer tal coisa… e podem crer que já experimentei por duas ou três vezes, sempre com o mesmo resultado: vómito.

- Acho péssimo o sabor daquela coisa, por muito vinho, alho ou outros condimentos que lhe ponham para o disfarçar…

- O próprio cheiro do cozido é suficiente para me pôr a correr…

- E por fim, se eu estivesse sozinho no mundo e tivesse de sobreviver através dos bichos que me rodeiam, a lampreia (Cyclostomi) era de certeza dos últimos a utilizar…

A lampreia parece pertencer a um grupo de peixes que se situa, na árvore da evolução, logo a seguir aos vermes, ou seja, é um peixe que poderá representar a etapa seguinte na evolução de verme para peixe…

E a verdade é que uma lampreia, principalmente quando jovem, não difere em muito das sanguessugas. Vejam a foto aqui em baixo de duas delas a parasitar um peixe, uma no lombo e outra já dentro das guelras a sugarem o sangue do coitado do bicho… e a outra a seguir, já adulta, a tentar sugar o ‘dono’… que deve estar a pensar dar-lhe o seu sangue para a engordar e depois a comer em arroz de sangue…arroz do seu próprio sangue que passou pelo rudimentar sistema digestivo deste bicho com aspecto de alien

















Ora, o que me faria levar a comer um bicho destes que, para além de se alimentar sugando o sangue de outros bicharocos, tem mais semelhanças com um verme do que com um peixe (nem estômago tem), e para além de tudo deita muco pela pele… puáááá!!!! Nada!!!!

Lampreia?... Não obrigado.

segunda-feira, 28 de março de 2011

New Beginnig...

A actividade de blogger (sim, porque isto agora é considerado uma actividade... vejam só...) exige enormes recursos cerebrais e de tempo...

As brainstorms nem sempre são fáceis de criar, não é como ‘fazer chuva’, não basta atirar pó de prata (diga-se pensamentos avulso) para as nuvens, (diga-se cortéx cerebral)...

Por vezes falta motivação, outras vezes a preguiça instala-se... e os pensamentos que muitas vezes até se conseguem estruturar, acabam subjugados pelo cansaço físico e pela facilidade que a TV nos traz...

No entanto, e após 3 meses de ausência, vou agora tentar retomar esta ‘actividade’ que para além de expiar os tais ‘demónios interiores’, exercita e de que maneira um cérebro que já não vai para novo...

Para quem não sabe, em Março de 2011 entrei em mais uma década... a 4ª para ser mais preciso, que a ser idêntica ou pelo menos parecida com as anteriores, será muito boa, pelo menos no que diz respeito às pessoas que entraram entretanto neste percurso giro.

Todos vocês são essenciais, uns mais especiais do que os outros, como em tudo, mas todos importantes... espero que continuem por ai, sempre com um sorriso nas vossas cremalheiras cada vez mais amarelas – pois é verdade! pensam que são sempre novos e esbeltos??? Não Sr.! Posso até já ter metido a 4ª, mas alguns já vão em 5ª e outros já puseram o pé na embraiagem para mudarem da 3ª... Ahah...!

... por isso vamos é aproveitar, pois um destes dias podemos cair para o lado só de ver o que passa na TV!!...