sexta-feira, 19 de junho de 2009

Carros...e mais Carros Loucos!!!

Quem me conhece sabe que sou um tipo simples, e extremamente racional. E no que diz respeito a carros essa máxima é uma regra...ou quase...

Quem lê este blog, já deve se ter apercebido que conduzo um carro quase tão velho como eu. Um VW Polo de 1988, de 1050 cc, com 45 Cv. Aparentemente é um carrito mais potente pela força que aquele velho motor imprime na velha carcaça…mas a realidade é que não é.

Nos anos 70 e 80 do século passado (sim, tenho um carro do século passado, curtido!!) os carros eram bem mais leves, e por conseguinte motores menos potentes tinham uma relação peso/potência muito idêntica aos seus semelhantes actuais. Diria que um motor de 45 Cv desse Polo de 700 kg, é muito equivalente a um motor de, sei lá… 90 Cv num carro de 1100 Kg? Talvez nem tanto, mas anda lá perto.
Pelo menos, e em geral, os carros mais recentes e mais potentes (equivalentes modernos do meu Polo) que me têm passado pelas mãos desiludem-me um pouco em termos dinâmicos, quando comparados com o meu amigalhaço. Até porque aqueles sistemas todos de apoio à condução, desde a Direcção Assistida, passando pelo ABS (Anti-lock Breaking System) e pelo ESP (Electronic Stability Program), retiram o 'sal e a pimenta' à condução...deixamos de sentir o carro e os seus limites... tudo passa a ser 'camuflado' por cerebros electronicos...

O que quer dizer que, meter um motor de 1049 Cc com 85Cv num carro de 700 kg, como o Lancia Y 10 Turbo, era pura loucura...

Ok, podem me dizer que um carro daquela época não se compara aos actuais. Eu digo que sim, é verdade. E é verdade em muitas coisas, sendo que, na minha modesta opinião, apenas o conforto, a segurança e o nível ligeiramente mais reduzido de consumos e logo de emissões dos carros modernos, ultrapassam as virtudes dos carros antigos… para muitos isso é suficiente, mas para mim não é, nem de perto nem de longe.

Acontece que a Polo que conduzo (um motor a gasolina de 1050 Cc) tem ‘somente’ 300.000Km…não tem um consumo de óleo visível, (não chega a baixar 1/3 do nível entre as manutenções periódicas de 10.000Km), e ainda hoje faz auto-estradas de montanha a 140 km/h… gasto em manutenção por ano uma média muito inferior a 250 Euros, e apenas teve uma verdadeira avaria, que aconteceu à pouco tempo (vejam os
posts anteriores)…

Quanto a fiabilidade nada a dizer, quanto a gastos, nada a dizer também, pela reduzida manutenção e pelas médias mínimas de 5,3 L/100km, que já comprovei pessoalmente numa ida a Lisboa pela A1 a 90Km/hora, e máximos de média de 8,5 L/Km… emite 168 g/Km de Co2, o que não é nada mau para um carro de 1988, cujos parâmetros ecológicos eram muito avançados para a época. É uma carro que já tinha catalisador e consumia apenas gasolina sem chumbo 95 ou 98 de acordo com o que nos der na gana sem necessidade de afinações.

Antes de terminar de me continuar a babar com as ‘virtudes’ deste carro, deixo-vos ainda com 2 ou 3 pormenores fantásticos… apenas substitui nestes anos todos uma lâmpada de matricula, (e algumas dos faróis da frente pois não utilizo as das especificações originais – utilizo lâmpadas 90/100W). Existe uma chave de fendas que também é de estrelas com a qual consigo literalmente desmontar o interior do carro, substituir todas as lâmpadas e ainda verificar o desgaste dos pneus (a chave de fendas tem níveis para verificar o desgaste colocando-a nas fendas dos pneus).

Ou seja, este carro é verdadeiramente racional, só é pena ter 21 anos e não durar para sempre.

Mas, este post tem um outros objectivos…entre os quais, demonstrar que ainda hoje existem construtores que são revivalistas e saudosos do passado…e falo da Fiat e da Abarth… mas já lá vamos.

O meu carro de sonho não é só um, são vários, e se ganhasse o euromilhões esta semana ira certamente comprar um
Aston Martin Vantage V12, e um Land Rover Defender…com apenas dois carros se constroi uma personalidade… claro que depois para a familia teria de comprar uma 300 C Touring....

Mas como garantidamente não irei ganhar nada, poucos carros ao meu alcance me fascinam…e como tal fico-me pelo Polo, pois assim não me meto em prejuízos (comprar carro é sempre um prejuízo) desnecessários, sem retirar verdadeiros prazeres ao fazê-lo.

Mas de vez em quando surgem coisas que me fazem começar a pensar em por o Polo de lado…desta vez é o Fiat 500 Abarth, e ainda mais a sua versão – Esseesse…se não tivesse qualquer tipo de responsabilidade e vivesse ainda em casa dos meus pais, não teria qualquer dúvida em o adquirir…

Este carro é fascinante por variadíssimas razões, mas aquela que mais apelativa é, é a de reviver os anos 70 e 80 com os seus GT’s… lembram-se certamente do
Golf GTI MkI, do Renault 5 Turbo e do predecessor GT Turbo, ou dos Fiat Uno Turbo e Lancia Y 10 Turbo…ou mesmo do 205 GTI ou o melhor Turbo 16V…bem, que carros incríveis…verdadeiros cavalos selvagens à espera que alguém os domasse…aquela época era verdadeiramente louca…nada de ABS, de Airbags, ou mesmo direcção assistida, que só servem para perdermos a noção do medo e logo do perigo…só quem tinha barba rija é que domava aqueles pequenos bichos…

E foi exactamente isso que o 'Escorpião' da Abarth, no seu estilo louco inconfundível, voltou a fazer, agora com o 500… A Abarth está para a Fiat como a AMG para a Mercedes. São empresas satélite da casa mãe que têm por objectivo 'muscular' os carros originais da marca, tornando-os comerciaveis ao mesmo tempo. Mas se imagino os tipos da AMG a irem de gravatinha para o trabalho, e a trabalharem de luvas brancas, já os da Abarth imagino-os a ir de camisas de cavas, com a barba por fazer, cigarro no canto da boca e a beberem umas cervejolas enquanto trabalham todos borrados de oléo... e é esse o espirito selvagem que a Abarth incute nos carros de série da Fiat em que pega...

A a versão Abarth Esseesse do novo Fiat 500 é verdadeiramente louca!!! Estes tipos não foram pegar num carro grande de 1 ou 2 toneladas para fazerem o que todos fazem...espetar-lhe um motor v8 ou v12 e pô-lo a dar 250 Km/hora com um limitador electrónico... não, nada disso.

Estes tipo pegaram num pequeno motor 1.4 L de um Punto espetaram-lhe um turbo compressor e algumas modificações a nivel de compressão, filtros e electrónica, deram rigidez à suspensão, e colocaram tudo num pequenino carrinho de aproximadamente 900 Kg, que passou a contar com 160 Cv de potencia atingindo 220 Km/h!! E assim temos um Kart potentissimo para curtirmos nas estradas mais sinuosas...

Até os críticos mais incisivos dão a mão à palmatória, perante tal loucura metida num carrinho de brincar… vejam o filme do BBC Top Gear e apreciem como este carrinho dá a volta a um dos apresentadores mais rigorosos… e é Fiat…

segunda-feira, 15 de junho de 2009

II - Lobo mau, Lobo mau...quem é mais mau do que tu? - 'AS FINANÇAS!?...Olha, se calhar não...!?'


Venho desde já dar a minha mão à palmatória...
Subsequentemente ao meu post anterior, em que descascava nas Finanças Portuguesas pela maneira mecanizada como se atribuíam multas a torto e a direito a quem falhasse pela minima coisa, remeto-me à minha insignificância perante o Comunicado à Imprensa dessa mesma Instituição que hoje recolhi do Portal das Finanças, relativamente às tais multas por falta de Declaração Anual de IVA...
Depois de andar triste e abatido durante todos estes dias por ter de desembolsar 300 Euros em multas, que a propósito só iria pagar mesmo no término do prazo, (e que agora parece que nem irei pagar), hoje, um sorriso dos meus dentes amarelos invadiu a minha linda face...
Ao pesquisar o Portal das Finanças encontrei um Comunicado de Imprensa de... 5 de Junho... mas que, curiosamente, só nos últimos dias ficou disponível no site... Não vou criar hiperligações a esse Comunicado, não vá levar uma super über vergastada por estar a fazer spoilers ou a utilizar documentos do estado em proveito próprio, sei lá... já espero tudo. No entanto, podem consultar o mesmo no Portal das Finanças nas news de 'Actualidade' 'Geral' que aparecem na parte de baixo... ("Dispensa de Entrega de Anexos Recapitulativos em IVA")
Como podem ter apreciado, (caso o tenham lido), parece que afinal de contas existe consciência no legislador, pelo que, o mesmo, ao pôr a mão nessa consciência, constatou o absurdo de tais multas e Leis que obrigavam, tipos como eu, a preencher mais um papel (electrónico) para...vejam lá só...fins estatísticos...
Agora, e apesar de verificar que existe uma assumpção do erro por parte do Estado, não posso deixar de lançar severas criticas à aparente forma arrogante e leviana como assuntos de cariz legal são tratados no nosso país, sem peso nem medida.
Confesso, contudo, que não gostaria de estar na pele do Legislador, pois tenho perfeita consciência da dificuldade imposta ao mesmo perante a necessidade de enquadramento geral dos inúmeros casos existentes. As regras e Leis acabam por ter uma inata tendência generalista, criando hiatos por onde as podemos contornar e, ao mesmo tempo, injustiças em alguns casos específicos...sempre foi assim e assim será.
A crítica não é aplicada às falhas da Lei, mas sim à forma rígida e arrogante de como a Lei é, muitas vezes, interpretada e aplicada no sentido Estado – Cidadão, e o mesmo ser praticamente impossível no vector contrário.
Neste caso em particular foi notória a falha na legislação, tendo a mesma sido revogada e corrigida, de tal forma que a Direcção Geral das Finanças irá, conforme o Comunicado, proceder a anulação dos processos de contra-ordenação e devolução dos valores das coimas...mas... não imediatamente... ao contrário do que é referido no comunicado...
Aparentemente, e segundo as informações que obtive nos Serviços de Finanças e mesmo na minha área do Portal das Finanças, as coimas e processos ainda não foram anulados nem o dinheiro foi devolvido às pessoas...
Claro que existem dificuldades técnicas que podem estar no cerne deste atraso. No entanto, como se justifica que o Comunicado tendo saído no dia 5 de Junho, ainda não tivesse tido consequência directa através de comunicações ou memorandos internos dirigidos às diversas Repartições Distritais até hoje, dia 15?
A minha surpresa e estupefacção foi tanta que me deu vontade de rir quando o funcionário da Repartição me disse que não podia afirmar nada pois não tinham conhecimento oficial da anulação dos processos, mas que se fosse ele não pagava nada para já... ok.. e então o Comunicado?
Bem, o homem, que culpa não tem nenhuma, coitado, acenou-me com o tal Comunicado, que recolheu não me lembro de onde, e perguntou-me como eu tinha adquirido o meu, pois até pensava que não estava ao acesso do comum dos mortais... afirmação estranha, uma vez tratar-se de um 'Comunicado à Imprensa' !?
Bem, só gostaria que os tipos se entendessem de uma vez por todas. Mas trabalhando eu em serviços, percebo bem demais como por vezes é difícil coordenar e por em movimento deliberações superiores que se contradizem e inúmeras vezes são lançadas para tapar buracos de outras deliberações...aliás, segundo o tipo aqui no meu ombro esquerdo (Bloco de Esquerda), é exactamente para isso que os nossos gestores (Públicos ou Privados) ganham o que ganham e saltam de poleiro em poleiro sem deixar mais ninguém lá pousar –Inventam deliberações e decisões de gestão aparentemente, só aparentemente (!) estranhas, para por a classe trabalhadora a trabalhar no duro!! Eles só querem o nosso mal!!
Bom...
Mas, ao contrário do próprio Estado, vou atribuir uma certa latitude aos fulanos, ter um pouco de paciência e deixar as coisas acalmarem, até porque não tenho outra hipótese, e porque me sobra tempo para pagar as tais coimas caso, de repente, as decisões voltarem a dar uma volta de 180º, como pelo visto tem sido hábito neste assunto... mas vou guardar todos os papeizinhos... e para o ano vou pedir a isenção do IVA, ai isso é limpinho!!...

sábado, 13 de junho de 2009

I - Lobo mau, Lobo mau...quem é mais mau do que tu? - 'AS FINANÇAS!!!'


Boa tarde, noite, ou madrugada, a todos os que acompanham este blog que, apesar de poucos, ainda tem a delicadeza de me pedirem para o actualizar. Significa isto que, afinal de contas, esta coisa de escrever o que me vai na alma sempre tem repercussões sobre outros.

Bom… antes de tudo duas notas:
1. ...esse gajo ai na foto não sou eu, mas de certeza não ficaria muito diferente se deixasse crescer as barbas...principalmente depois de vos descrever o que vem ai a seguir...
2. ... a musica de hoje é Marilyn Manson 'Tainted Love'... e isto porquê? Porque sou um grande fã do tipo, por muitos apelidado de doido...mas na realidade, o som deste tipo se ouvido sem preconceitos de imagem ou outro qualquer, é verdadeiramente 'arrepiante' e muito interessante... e como tal, aconselho a irem vê-lo no dia 17 de Junho ao Coliseu do Porto, local onde irá tocar as musicas do seu ultimo album, que, por sinal, são mais uma vez bastante interessantes...
Posto isto, passemos ao assunto do post...

Como já referi em outras ocasiões, nem sempre as ideias tendem a ser escritas… e na verdade, nas últimas semanas nenhuma das minhas ideias, sentimentos e outras afecções que fazem de nós o que somos, foi digna de ser publicada abertamente. Até porque o tempo não sobeja e, porque quero evitar ao máximo as ideias negativistas que vão surgindo aqui e ali, como aliás foi o caso do meu ultimo post, onde notoriamente exagerei.

Mas a verdade é que se torna quase impossível não me queixar semanalmente de situações que ocorrem na nossa vida. Apesar de tentar estar longe dos problemas e evita-los ao máximo, eles vem sempre bater à nossa porta (e desta vez literalmente!).

Desta vez, foram as nossas Finanças… um instituição curiosa que, cada vez mais, penso começar a ser uma organização de cobrança de impostos feudalista, própria de uma Idade Média…só que com computadores...viva o Simplex... viva o cidadão máquina que não falha…

Vou expor aqui o meu caso, só por puro divertimento, que apenas é um entre muitos idênticos sobre os quais tive conhecimento.

Um dos meus empregos é para um Instituto do Estado que curiosamente aplica aquele lindo simplificador de custos com recursos Humanos: O Recibo Verde.

Ora, por ter ultrapassado há uns anos um determinado rendimento (só nesse ano curiosamente) fui ‘atirado’ para o enquadramento do IVA, ou seja, tenho de servir de cobrador de impostos do Estado, recolher imposto das entidades para as quais presto serviços, e entrega-lo trimestralmente, em vector contrário, ao Estado, através do preenchimento de uma declaração dos meus ganhos nesse trimestre…

Até ai, na boa, não me mato muito com aquilo, o que cobro de IVA entrego-o ao Estado, não há cá deduções e coisas dessas, só o trabalho que isso acarreta não compensa e, como verifiquei posteriormente, qualquer erro é punido severamente… com 30 chicotadas.

O ano passado, por um engano que qualquer um tem, apareceu-me em casa uma multa das Finanças, sem aviso prévio, de mais ou menos 150 euros… ok…que tinha eu feito de mal??... um erro gravíssimo!!! tinha muito simplesmente trocado dois algarismos quando digitei os números na transferência bancária… em vez de #52, digitei #25… engano perfeitamente normal que não me apercebi, e que durante 6 meses lesou o Estado em… 27 Euros… pois bem, apesar de consultar com alguma periocidade o site das Finanças não houve qualquer aviso prévio da multa que ai vinha… e pimba paga e cala, a …sextuplicar.

Depois dessa situação, tentei ter o máximo cuidado com o dito IVA, a armadilha dissimulada de sacar dinheiro aos contribuintes para pagar as asneiradas de gestão do Estado…

Mas…qual cuidado qual quê? Na semana passada, como normalmente, abri a minha caixa de correio para tirar a carrada de publicidade que todos os dias a empaturram, e lá no meio vinha um avisozinho que dizia: Finanças…

Yupiii…a devolução do meu IRS, que tanta falta me faz….engano…não era…era uma multa de perto de 150 Euros!!! E o que raio fiz eu desta vez????...Falta de uma declaração anual de IVA… !???!??? que m#R”A É ESTA???

Acontece que em Dezembro do ano passado, correram nos meios de comunicação inúmeras noticias sobre as imensas multas que estavam a chegar a casa das pessoas por falta de entrega da Declaração Anual… ora tendo provado na pele a vergastada que levamos no caso de falharmos às nossas Finanças, nem que seja com um cêntimo, pus-me a caminho e fui informar-me da minha situação…

Bati à porta dos Serviços de Finanças (telefonei para ser mais especifico) e ao perguntar sobre as minhas obrigações em apresentar tal declaração obtive a seguinte resposta paternalista de um funcionário: “Meu caro, não se preocupe que a Declaração em causa é para as pessoas que têm contabilidade organizada, aquelas que são obrigadas por lei a pagar mensalmente a um contabilista para tratar das contas da sua actividade, e que têm rendimentos muito, mas muito acima do que você (pobre coitado) aufere anualmente”… bem, não foi assim que o homem disse, mas prefiro exacerbar a ideia, fica bem num texto irónico como este…

E lá vim eu para casa, descansado, mas sempre com o “diabinho” no meu ombro esquerdo (esquerdo porque o gajo é vermelho) a dizer-me ao ouvido: “É pá, olha que os gajos querem-te tramar e estão a mentir-te…eles são assim, querem oprimir a classe trabalhadora e sacar-lhe o dinheirinho todo!!”…

Após muitas repetições desse meu comparsa, que já me safou de muitas coisas, decidi deslocar-me à Loja do Cidadão mais próxima e perguntar a uma moçoila do balcão das Finanças o que ela opinava sobre o assunto… sim, já digo ‘opinava’, porque parece que nem os tipos conhecem a Lei com que se cozem, quanto mais um gajo como eu que olha para as Leis das Finanças e parece olhar para um página de formulas matemáticas, onde o texto está constantemente a mandar-nos para o Artigo tal da Lei tal…

Nunca repararam nas ajudas escritas das Finanças? È como se quiséssemos aprender a andar de bicicleta e quem nos ensina nos grita, depois de nos ter empurrado pela ladeira abaixo: -" Para dares ao pedal, consulta o Paragrafo 5 do n.º 4 do Capitulo II do 3 Volume do manual ‘Como andar de Bicicleta’!!!!"… entretanto estás espetado contra uma árvore... por amor de Deus… mas que raio é isto?

E afinal para que servem os Serviços de Finanças, não será para nos elucidar e dar-nos a conhecer as nossas obrigações, não digo por norma, mas pelo menos quando perguntamos…?

Mas onde ia?...ah! a moçoila da Loja do Cidadão… pois, disse-me a mesma coisa que o tipo seu colega… sendo assim decidi mandar um piropo no Comunista do meu ombro esquerdo e dar as boas vindas ao anjinho do CDS do meu ombro direito, que dizia para gozar a vida e ir à Igreja todos os Domingos, pois o Estado está sempre do meu lado e a olhar por mim…


Apesar de tudo, num dia em que estive mais permissivo, um gajo, agora do Bloco de Esquerda, voltou a pousar no meu ombro esquerdo, fez uma cagadinha e obrigou-me a ir ao site das finanças sacar um comprovativo das minhas infracções fiscais à data…estávamos em meados de Fevereiro…e… nada, limpinho como um rabinho de bebe acabadinho de mudar a fralda…

Sendo assim, fiquei descansado, até porque tinha mais em que pensar…mas guardei a impressão daquilo, em boa hora.

Até que passado este tempo todo, lá estava ela…uma multa por não ter apresentado a Declaração Anual…com processo aberto em Dezembro…curioso… não tinha eu andando este tempo todo à procura das minhas infracções fiscais? Pois andei… e ainda faltava mais…


Fui às Finanças expor toda aquela palhaçada e os tipos andaram a enrolar e tal e disseram para reclamar…mas pagar antes…ah! E mais…aquela multa era a de 2007, a de 2006 estava para vir ainda!!! … no dia seguinte lá estava ela…e assim, para além de me borrar todo nos dias seguintes sempre que abria a caixa de correio, foram 300 Euros ao ar por não ter sido suficientemente incisivo em procurar a informação sobre as minhas obrigações fiscais…

Estou seriamente a pensar em fazer um cinto com dinamite para utilizar à cintura sempre que for perguntar qualquer coisa às finanças, pode ser que assim tenham um pouco mais de atenção e cuidado ao informar-me…

Eu rio-me com esta historia, pois não posso fazer muito mais, mas tendo em conta que o meu ordenado base é de pouco mais de 650 Euros, pago de renda 330 Euros, e ter que pagar em 15 dias outros 300 Euros, confesso que me custa um bocado e que me apetece partir o raio da Repartição de Finanças ao fim de semana – pelo menos é o que o gajo do ombro esquerdo me compele a fazer.


Dou graças, por conseguir ter mais uns trocos em horas extras e trabalho ao sábado… mas quem recebe apenas o ordenado mínimo a recibo verde?? … não é fácil meus amigos, não é nada fácil e começo a perceber a razão da maior parte das baixas médicas se deverem a stress e depressões... algo de muito errado se está a passar neste país...

Multas sem aviso prévio, multas elevadíssimas para uma média de vencimentos muito baixa…e a propósito… querem saber o que é a tal declaração anual??... pois bem, é uma declaração totalmente orientada para empresas, (com contabilidade organizada) com inúmeros pontos de preenchimento, e mais de 20 possíveis anexos…. Sabem o que as pessoas como eu têm de fazer nessa declaração? Preencher apenas o número de contribuinte e código do CAE, que se encontra na folha principal lá no meio de imensos quadros e uma parafernália de questões empresariais, e adicionar o anexo L que por sua vez é incrivelmente extenso, (mas só para as empresas), indicando o rendimento bruto do ano sujeito a IVA e quanto de IVA eu entreguei ao Estado…

…ou seja…

Colocar numa declaração a soma do total do ano que já tinha referido nas declarações trimestrais que se apresentam, deixem ver, ao mesmo Estado??? Ou será outro??

…Gostava de saber quanto é que as Finanças Portuguesas obtêm anualmente em multas…

…bom, para não me alongar muito mais… fiquei a saber com tudo isto, que existe uma Lei, também ela atirada muito convenientemente para o fundo da gaveta do funcionario que presta informações dos nossos deveres e direitos fiscais, que nos permite pedir a isenção do IVA, se não ultrapassar determinado valor no ano anterior…
..ou seja, por já a contar com um prejuízo de 450 Euros por, afinal de contas, estar a servir de cobrador de impostos, para o ano o Estado já não vai contar com as receitas de IVA dos meus serviços…e isso é garantido!...

… espero que todos os que estiverem na minha situação façam o mesmo… pode ser que o legislador comece a perceber que medidas como as multas pesadas sem aviso prévio e pelo mínimo erro, são na realidade contraproducentes…

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Recicle... faz bem à saúde...1,5 Km até ao próximo EcoPonto...



Em sequência do post anterior gostaria de deixar uma pequena, grande nota, relativa aos comportamentos Humanos, nomeadamente, aos comportamentos demagogos que apenas servem para nos sentirmos bem connosco próprios.

Refiro-me a hipocrisia da Regra dos 3 R’s...

Quando era puto, uma das minhas máximas era que iria ser um eco-individuo. Não usaria carros a gasóleo (por acaso não o faço) faria reciclagem e contribuiria para tudo o que fosse ecológico. Ingénuo que era... eram os tempos do nascimento da consciência Ecologica, da luta contra a Caça às Baleias, enfim...bons tempos.

A verdade é que hoje, passados estes anos todos, verifico que tudo não passa de um grande palco de teatro, onde os argumentistas (empresas e governos) dão vida a uma peça de teatro para entreter o povo, enquanto mantêm atitudes economicistas, sem se preocuparem verdadeiramente com nada.

- “ A responsabilidade é sua! Recicle”

Frases deste tipo surgem quase todos os dias nas televisões, revistas, Outdoors, etc...

Na realidade, a responsabilidade é mesmo nossa, pois, individualmente, devemos contribuir para que as coisas mudem...mas.... e a responsabilidade muito, muito, mas muito maior do Estado e das Empresas???

Sinto-me indignado e ultrajado, quando se pede ao cidadão comum para contribuir com isto e com aquilo, com multas e taxas disto e daquilo, enquanto o Estado nada faz de visível para melhorar as infraestruturas ambientais, nem as empresas deixam de produzir veículos e outros objectos, cuja única função é ter uma vida útil reduzida para irem para o lixo e se comprarem novos...

Dois exemplos simples e que poderiam ser postos já em prática:

Reciclagem:

Os Eco Pontos, são ideias giras...mas porquê aconselhar as pessoas a terem divisões de lixo na sua cozinha, quando o Estado não o faz nas ruas? Sim, existem ecopontos, espaçados entre si, muitas vezes, longos quilómetros... o que fará a família que até dividiu o lixo uma, duas ou três vezes? Deixa de o fazer, claro, pois tem que se deslocar uma grande distância para se livrar do seu lixo dividido.

Porquê gastar dinheiro com contentores todos giros, só destinados para os Eco Pontos? Não bastaria em cada local de recolha de lixo normal, pintar 3 normais contentores com as cores respectivas de divisão do lixo, como eu, aliás, já vi em algumas autarquias, aumentando assim os locais de recolha??

Todos os pontos de recolha de lixo seriam Ecopontos, obrigando, com o tempo, a que TODOS os agregados familiares fizessem divisão do lixo por iniciativa própria, ou apenas por adaptação ao comportamento dito ‘normal’de por o lixo fora...agora dividido.

Industria Automóvel:

E se de repente os Estados impusessem Normas Reguladoras de Mercado à Industria Automóvel??... normas a sério ... diria algo como isto:

- Cilindrada máxima de veículo automóvel para uso particular: 1,8 litros motores a gasolina e 1,4 motores a diesel.

- Velocidade máxima de veículo automóvel para uso particular: 150 Km/h

- Renovações de Gamas, prazo mínimo: 8 anos.

Claro que são ideias maradas que me surgiram agora do nada podendo ser aprofundadas, mas o que pretendo referir é que existem pequenas coisas que poderiam ser feitas no momento, que permitiriam significativas mudanças, e não o são visivelmente por falta de vontade puramente economicista.

Sendo assim, deixo a questão: - Perante a sociedade e estrutura económica que a civilização Humana desenvolve actualmente, quais as perspectivas de se colocar verdadeiramente em prática a tal regra dos 3 R’s?

A reciclagem existe, mas em pequena escala, pois, curiosamente, condiciona e de que maneira o aumento na procura dos produtos. Os carros são reciclados, por isso arranjou-se uma boa justificação para que o seu design seja elaborado em função de durações de vida de 5 a 8 anos. Os electrodomésticos sofrem da mesma ‘doença’, sendo muitos deles quase impossíveis de desmontar e remontar...e por ai por diante com inúmeros produtos de alto consumo, quase todos eles recicláveis...

Esse mesmo crescimento económico, que se aproveita do R da Reciclagem, por definição, acaba por ser totalmente contrário aos restantes dois dos R’s, Reduzir e Reutilizar . Dirão: - “mas agora até nos obrigam a reutilizar os sacos do hipermecado, e compramos lâmpadas económicas para poupar na electricidade!!”.

Os sacos são sem dúvida uma fonte de grande poluição ambiental, noemadamento nas implicações ao nivel da vida marinha e terrestre de médio porte, mas a realidade é que representam uma ínfima parte do problema, e para mais, dar apenas 2 cêntimos por um saco, compensa e de que maneira o incomodo de levar sacos de casa.

Em termos de massa física e energética, os sacos e todos os produtos englobados no processo de reutilização, constituem uma quase desprezível percentagem de todos os produtos que consumimos anualmente. E as lâmpadas vão pelo mesmo caminho.

Quando um dos electrodomésticos que temos em casa se avaria o que se faz? Compra-se um novo, onde estão os antigos auto didactas que se dedicavam a arranjar a máquina de lavar das nossas mães??? (Eu ainda conheço um, bem porreiro, por sinal)...

...e quando o carro faz a linda idade de 5 anos o que se começa a pensar fazer? Comprar um novo...pois, e os exemplos vão por aí fora...

..adeus reutilização e reduzir... mas reciclar é porreiro, não arranjes, mete para a reciclagem e compra um novo...

E assim é... continua a parecer-me que todas as inciativas de eco consciência que existem para ai são verdadeiramente demagógicas, pois é possivel actualmente fazer-se muito mais.

Além do mais, a ideia subjacente à mudança de pensamento parece-me estar completamente errada. Desde sempre, os Estados, para mudar comportamentos, criavam regras bem definidas para a realização dessas mudanças, obrigando assim, á rápida adaptação às alterações comportamentais. O que tem vindo a acontecer relativamente a este tipo de alterações comportamentais, é exactamente o oposto. Parece que os Governos esperam que os cidadãos alterem o seu comportamento, para que então possam seguir, a partir dessas mudanças individuais, politicas verdadeiramente ecologicas... vão a 'reboque' do povo...o que é muito conveniente pois assim adoptam uma posição defensiva quando aos grupos de pressão e quanto ao próprio povo.

Algo de estranho existe aqui, e parece-me que esse 'algo' tem a ver com os lobbies económicos a que os governos actuais se sentem sujeitos, e, por conseguinte, com o medo associado à perca de poder dos actuais politicos...

Seria de todo interessante começarmos a pensar seriamente quando nos designamos por espécie inteligente...

Eu, em particular, já há algum tempo que penso que se pertencesse aquela sociedade de civilizações que hipoteticamente vem à Terra no filme “The Day the Earth Stood Still”, também seria compelido a Reciclar a espécie Humana e a fazer a Reutilização do Planeta Terra, Reduzindo a pressão sobre o mesmo...

Conceito de normalidade... limites, quem os cria?

Há uns tempos atrás a minha girlfriend enviou-me um mail curioso que serve para pensar muito para além do vídeo que a mensagem contêm... Vejam o vídeo com atenção e com som...

Este vídeo é um dos óbvios exemplos do animal social que o Homem é.

Neste caso em concreto, para quem não está a par, trata-se de um vídeo promocional da Mobile T, uma companhia de telemóveis. São perto de uma centena de bailarinos “infiltrados” numa comum mole humana existente numa, também normal, estação de metro.

O que me fez postar este vídeo aqui, foi a forma como em poucos minutos se resume toda uma sociedade, seus comportamentos e atitudes. Senão reparem:

Quando a primeira pessoa (bailarino) começa a dançar, torna-se alvo de olhares de desdém e mesmo certa repulsa dos transeuntes... “- o homem deve estar maluco, coitado”... imagino alguém a dizer...

Mas quando começam a aparecer mais indivíduos com semelhante comportamento, a coisa começa a mudar de figura e a envolver todos os que passam na mesma conduta...

- dançar.

E porquê? Porque a ‘maioria’ tomou esse procedimento como normal, naquela altura e momento, e se a maioria segue esse comportamento ‘inocente’, ao não o fazermos também, seremos então nós os ostracizados socialmente.

Os limites da “normalidade”, sociologicamente falando, são definidos pela maioria, o que não será necessariamente o que é mais correcto e produtivo.

Ora isto, é a base de todos os comportamentos. Se o grupo onde estás realiza determinado procedimento, então é porque supostamente é o normal – não necessariamente o mais correcto – e a nova conduta será seguida quanto mais facilmente, quanto mais ‘inocentemente’ se enquadrar nos conceitos morais e éticos apreendidos ao longo da vida, que obviamente já se encontram enraizados... ou à falta destes... se potenciarem os instintos próprios da espécie que prevalecerem em cada individuo.

E a experimentação social já comprovou que os controles morais e éticos que todos possuímos, podem acabar por ser facilmente ultrapassados se estes forem ‘destruídos’ perante fortes argumentos que promovam os instintos básicos que esses controles sociais tem por função reprimir. A violência é um desses instintos.

A verdade é que o ‘certo’ e o ‘errado’ ou o ‘Bom’ e o ‘Mal’ acabam por ser definições subjectivas e relativas. E os limites de normalidade estão indubitavelmente sujeitos a esta relatividade.

Não existe uma parede aqui e ali que estabelece onde acaba ou começa um determinado comportamento...os limites diluem-se no grupo sendo os extremos aceites desde que decorrendo em janelas temporais curtas...

E é aqui que, mais uma vez, se encontra a Regra que predefine tudo...a aleatoriedade, e por conseguinte a evolução natural...

Certos comportamentos podem ser aceites ou recusados, de acordo com as condições ambientais, bastando para isso uma aceitação ou recusa de cada vez mais indivíduos que, por sua vez, irão aumentar (ou diminuir, conforme o caso) o periodo da tal janela temporal.

As Leis e a sua mutação, são o exemplo acabado disto.

Voltando ao processo de construção de um comportamento e à forma como é facilmente possível alterar atitudes com contra-informação, expondo a essência instintiva Humana... Gostaria e poderia dar imensos exemplos para comprovar isso, mas deixo-vos apenas com um dos mais curiosos e controversos:

-A experiência Milgram.

Nesta experiência, pretendeu-se avaliar até que ponto um comum cidadão pode infligir dor e mesmo a morte a outro cidadão em certas condições, nomeadamente, quando condicionados à obediência a uma figura de autoridade válida, como é a de um cientista.

Moralmente, a ciência, no seu estado mais ‘puro’, incute poucas ou nenhumas dúvidas quanto aos seus objectivos, e foi por ai que os promotores da experiência ‘quebraram’ os controles ético/morais dos indivíduos sujeitos à mesma, deixando então, e em aberto, apenas, como reguladores das atitudes, os instintos básicos de cada um individualmente.

A experiencia consistia num indivíduo A (o professor) aplicar choques eléctricos noutro indivíduo B (o aluno). O primeiro teria que travar conhecimento com o segundo, sem saber que este saberia à partida da experiencia e que não iria sofrer qualquer tipo de punição. Após isso, o A, numa sala, iria solicitar a resposta correcta do B, que estaria na sala ao lado. Sempre que o B errasse o A “aplicar-lhe-ia” um choque eléctrico, começando por uma pequena voltagem e tendo como limite a administração de 3 choques consecutivos de 450Volt, uma voltagem que causaria a morte ao B, senão mesmo antes.

O A, teria um suposto cientista (o experimentador) a controlar os resultados e que o incentivaria a continuar com a experiencia sempre que este colocasse duvidas durante o desenrolar do teste, perante o aumento da voltagem e os gritos de dor do B, argumentando que a continuação seria de importância vital, não restando outra opção.

Ora, por incrível que pareça e mesmo após algumas variações à experiencia, incluído a utilização de diversos grupos sociais, cerca de 65% das pessoas aplicaram os choques fatais, apesar de todos, em certo momento, levantarem questões quando ao procedimento. Na primeira das experiencias, apenas um dos que se recusaram em continuar, o fez antes do choque de 300 Volt.

Dá que pensar...


Existem inúmeros exemplos, mas quem determina os limites (ambíguos) da normalidade, é o grupo e não o indivíduo, e no caso desta experiencia, o facto de estarmos pré-configurados com a noção que a investigação cientifica é primordial, levou a que 65% da população não reflectisse seriamente nas suas atitudes, pensando que os ‘cientistas’ sabiam o que estavam a fazer, passando assim todas as suas responsabilidades para essas pessoas.

Será uma atitude racional e inteligente? Não, definitivamente não. E porquê? Porque, definitivamente, não deveremos ser formigas nem abelhas...é necessário criar interiormente verdadeiras formas de controlo de comportamentos, não deixando a responsabilidade dos nossos actos para outras pessoas... isso é o mais fácil e menos inteligente.

Por causa disso, é que existiu e existe Nazismo, entre outras ideologias que não são benéficas para a espécie. E existe também o Marketing que, não só nos compele a consumir, muitas vezes, futilidades, mas cujas fórmulas também servem para efectuar verdadeiras ‘lavagens cerebrais’ com contra informações que podem ser criadas por grupos de interesse, governamentais, ou mesmo, comerciais.

Por alguma razão o nosso país é um dos mais iletrados do continente Europeu.

Até 1974 a regra era fornecer poucos conhecimentos à população, a 4ª classe era o ‘limite’ de estudos, não era necessário mais, e esse era o lema do Estado, ouvindo-se, ainda hoje, os reflexos de tais politicas, quando muita gente referencia que se sabia mais nessa altura com a 4ª Classe do que com o 12º Ano actualmente... é aliciante e tentador utilizarmos essa justificação para tentar explicar a razão do continuo aumento de adolescentes incapazes de escrever e fazer contas, a bem dizer... de raciocinar.

Uma população inculta é mais fácil de manipular. E, infelizmente, ainda passarão algumas gerações até recuperarmos o tempo perdido, até porque, com a falta de rigor das nossas políticas educativas que cada vez mais transmitem conceitos de Educação ‘fácil e rápida’, desvalorizando o Educador Formal (o professor - que infelizmente não pode administrar choques electricos que seriam muito proveitosos em alguns casos), mais tempo passará certamente.