sábado, 16 de janeiro de 2010

Get...married..

Hello a todos!!!

Após uma ausência de milhares de anos, volto para desejar a todos um ano de 2010 excelente com tudo do melhor.

Esta ausência deveu-se a inúmeros factores, trabalho, falta de tempo, falta de paciência para escrever seja o que for, e, essencialmente, devido a pensamentos orientados noutro sentido...

Passo a explicar:

Este ano será, garantidamente para mim, talvez um daqueles anos fabulosos, que qualquer um recorda para o resto da vida..., isto claro, se tudo correr como planeado, e sem grandes percalços.

Pois é.

Um dos factores que me tem arredado desta coisa de escrever no blog, tem sido exactamente a preparação do evento que irá decorrer no último fim de semana de Maio, e no qual eu vou ser co-actor protagonista... imaginam o que será?... sim, por incrível que pareça, é mesmo, aqui o rapaz de pensamento independente e pouco dado a culturas sociais de mainstream vai decididamente ‘dar o nó’ com a pessoa mais... [sem palavras]... que conheci até hoje... ela é simplesmente... bom... não tenho mesmo palavras, e quem a conhece pode testemunhar o que afirmo aqui.

...a única forma que encontro para a descrever resume-se a definição de Elio Carletti, pintor impressionista Italiano, que disserta mais ou menos o seguinte sobre a beleza das coisas:

- a beleza (neste caso, a dela) é a soma de todas as suas partes, sem que seja necessário alterar, adicionar ou retirar seja o que for... e ela é mesmo assim, acreditem.

Confesso que sempre achei o ‘casamento’ algo de inútil, desnecessário e simplesmente fora do contexto social actual... até a própria palavra, já me causava um certo mau estar...

Na verdade, nunca tinha percebido qual o verdadeiro sentido de tal evento, que era, para mim, mais um daqueles eventos sociais ao nível da 1ª Comunhão ou mais tarde do Funeral... ou seja, serviam para coisa nenhuma a não ser para criar um pretexto para juntar pessoas que por vezes não se vêem nem se falam durante anos, e, quase sempre, para almoçaradas ou jantaradas...

Bom, mas se fosse apenas por isso, não me importaria muito com tal coisa... a realidade é que sempre associei o casamento a um certo mercantilismo Humano... é um contrato, como se fosse possível contratar um sentimento para toda a vida... era-me mesmo muito estranho.

Em todo o caso, agora compreendo que existem uma serie de factores que subtraem quaisquer dúvidas e convicções que pudesse ter acerca disto.

E o factor principal é sem dúvida perceber que existe uma pessoa cuja personalidade é verdadeiramente apaixonante... e acima de tudo sentir que a conheço há milhões de anos... mesmo desde o período Pré-Câmbrico... quando éramos os dois umas amebas... ok... estou a extrapolar para uma analogia marada, mas o sentimento associado é mesmo muito idêntico a essa ideia.

Ou seja, avanço para isto de ‘peito feito’ sem receios, ultrapassando todos os orgulhos e convicções que tinha (nomeadamente, anti- religiosos), porque nada ultrapassa o sentimento que nutro por ela...

...e este evento irá servir para o demonstrar tanto a ela, como a todos aqueles que o possam colocar em dúvida... e para mim o casamento é isso, seja ele numa praia deserta, no gabinete do registo civil, na igreja, ou fazendo-o com algumas palavras ditas num passeio a pé, num jantar a dois, ou em qualquer outro sitio e tempo... é a assunção definitiva do sentimento envolvido, cuja força ultrapassa qualquer obstáculo que se interponha entre os dois.

3 comentários:

johnnie walker disse...

sem comentários...

clap clap clap

...lá estarei...




(e seja bem vindo à blogosfera novamente)

João Branco disse...

Bom ,começo por primeiro dar os parabéns por ter encontrado a sua “alma gémea”. Espero sinceramente que corra tudo da melhor maneira possível pois acredito que toda a gente tem o direito de ser feliz , seja da maneira que for, sem que ponha em causa a liberdade dos outros, claro. E estou a escrever este comentário porque mais uma vez constatei que as pessoas adquiriram o hábito de criticar tudo e mais alguma coisa. Seja ela religião, amor, casamento, etc, e não consigo bem perceber o porquê. Creio que seja uma moda na sociedade em que vivemos, pois ganhámos com a internet a facilidade de transmitir para toda a gente aquilo que nos vai na cabeça. Só que acredito que muita gente fala e critica muitas vezes sem saber o que está a criticar. E depois de ler este post é essa a sensação que me dá. A moda geral é que o casamento é apenas um contrato com fins económicos e sociais. Resumindo, toda a gente acredita que não interessa para nada e depois de ler este post, acho que voçê também acreditava nisso. O problema, e neste caso a benção, foi que conheceu uma mulher fantástica que lhe mostrou que afinal o casamento não é apenas um contrato. Há muitas pessoas neste mundo, e provávelmente a maioria das que casaram, acreditam que o casamento, tal como ele está instituído, é uma união entre duas pessoas. Não se trata de “apenas um contrato” mas sim duas pessoas declarem o seu amor, perante a família e amigos e, se forem religiosas, perante Deus. A sociedade tem de parar de reduzir certas instituições como casamento, família, amor etc, a coisas banais sem a menor importância. E depois quando as experienciam é que se apercebem do que elas são, e voltam atrás naquilo que criticavam. Já o mesmo aconteceu com um amigo meu que só gostava de engatar as mulheres mas quando se apaixonou verdadeiramente, virou-se e disse “agora percebo quando voçês ficavam apanhados por certa rapariga e faziam coisas por vezes ridículas por elas”. Quem nos dá também o direito de andar a criticar a religião? Principalmente a cristã. Quer dizer, a budista não criticam, por exemplo? Só vejo posts a criticarem uma religião em que a mensagem fundamental é dizer que nos devemos amar uns aos outros e perdoar as pessoas pelas suas ofensas. Depois vejo posts a dizerem que se deve ser ateu porque se a pessoa pensar a história da arca de noé é ridícula etc etc. A religião é algo de fé. Quem não a tiver, que não crucifique quem a tem e tenha respeito. Respeito por todas as religiões. É algo que andamos a perder nesta sociedade do “todos temos uma palavra a dizer sobre tudo”. Se alguém é feliz porque diz que encontrou Deus ou porque encontrou a mulher da vida dele, então o resto do mundo só tem que respeitar isso! Agora que a esquerda parece ser a metade política no país e já que toda a gente pensa que é liberal, seguindo essa linha de raciocínio como podem andar a criticar as crenças da outra metade? O casamento e a religião não afectam ninguém, aliás os homossexuais parece que andam a guerrear para terem o casamento aprovado, por isso deixem de criticar as crenças dos outros. Se houvesse respeito não havia mortes e guerras por causa da religião, aliás não é a religião que as provoca, são as pessoas. Primeiro entendam aquilo que repulsam e severamente criticam, como o casamento por exemplo, antes de falar sobre isso ou outros temas importantes da sociedade. Visitei o seu blog pois vejo o do João Nuno e ele faz referência ao seu. E para não pensarem que critico sem me identificar, sou o João Branco e ele sabe quem eu sou. Assim, deixo aqui a minha opinião acerca da crítica desmesurada que se faz a certos assuntos, sem que se entenda realmente o que eles são. E por entender, refiro-me não só à cabeça, mas também ao coração, pois por certo deve ter mudado a sua visão acerca do casamento quando a mulher que ama lhe tocou o seu.
Cumprimentos e feliz casamento! :)

johnnie walker disse...

Não sei o que comentar agora..porque não sei se quero dizer algo de profundo, acompanhar o raciocínio do João Branco.

Mas digo o seguinte: devias de convidar este gajo para o teu casamento.

Abraço