terça-feira, 1 de novembro de 2011

November first…



O dia-a-dia torna-se, em determinadas circunstâncias, muito enfadonho.

Verdade seja dita que os meus últimos tempos têm sido de imensa introspecção, o que, por definição, no meu caso, significa apenas uma coisa: - Ando aborrecido…

Sou, julgo eu, por definição também, um gajo insatisfeito. Só funciono se estiver em constante ‘procura’, pelo menos é o que sinto. Na verdade, o velho ditado – “Parar é morrer”, aplica-se que nem uma luva à minha personalidade. E neste momento, parei, e, pior, não descortino um novo ponto de ‘arranque’.

Nada se move à minha volta e, aparentemente, a inércia é suficiente para que nada se volte a mover nos próximos tempos… revolução! Preciso de uma revolução! Caos!

Fui ver o último filme de Woody Allan há uns dias atrás, Midnigth in Paris, onde, mais uma vez Woody coloca a velha questão dos rumos de vida que escolhemos… bom… acontece que os filmes de Woody Allan têm-me causado uns efeitos “estranhos”!?… estranhos, talvez para os trendies … para mim nada tem de estranhos, são antes alertas, cliks de aviso de que estou a entrar num total processo de desindividuação de personalidade, tal como Leon Festinger o descreveu … sendo este processo ainda mais grave, por me situar diariamente entre pessoas com ideais antagónicos…

E isso é algo que não pretendo, abomino a ideia e, se tal continuar a verificar-se, as coisas vão ter de mudar…salto para 'outro universo', disso tenho a certeza.

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